A escala que contêm 7 sustenidos é a de Dó #. Além dos 6 sustenidos da escala de Fá# teremos mais uma nota: Sí Sustenido.
Da mesma forma que acontece na escala de Fá# a nota Sí# é enarmônica de Dó, portanto na praticamos vamos tocar Dó mas na teoria estamos tocando Sí #:
Notas que compôe a escala de Dó#:
Dó#, Ré#, Mí#, Fá#, Sol#, Lá#, e Si#
Nesta escala, assim como a de Fá#, também não utilizamos os dedos nº5 de ambas as mãos.
Confira no vídeo abaixo uma execução desta que é a última escala de Sustenidos:
Chegamos a escala que tem 6 sustenidos, a interessante escala de Fá #.
Nesta escala mantemos os sustenidos da escala anterior (B) ou seja teremos:
Fá #, Sol#, Lá#, Dó# e Ré #, e iremos acrescentar a nota de Mí Sustenido. Vejam que Mí# é enarmônica de Fá, portanto a nota tocada será o Fá natural, mas para efeitos teorícos estamos tocando Mí# pois na escala diatônica não repetimos o nome das notas, assim a escala de fá sustenido tem as seguintes notas:
Fá#, Sol#, Lá#, Sí, Dó#, Ré# e Mí#. Ou seja, temos 6 sustenidos:
Outro fato interessante é a digitação, nesta escala desprezamos o dedo 5 de ambas as mãos para possibilitar as passagens de dedo. A escala termina na mão esquerda com o dedo 2, ou dedo 4 (se for dar continuidade em mais de uma oitava)
Agora pela primeira vez vamos mudar o padrão de digitação. Na escala que contêm 5 sustenidos (Dó, Ré, Fá, Sol, e Lá) não podemos começar com o dedo 5 na mão esquerda. Portanto nesta mão utilizamos
4-3-2-1, 4-3-2-1.
Na mão direita seguimos com 1-2-3, 1-2-3-4-5 ok.
O fato de não utilizar dedo 5 na mão esquerda pode se tornar um complicador quando executamos a escala, mas nada que um pouco de treino não resolva. Sugiro executar a subida e descida na escala com cada mão e depois com as duas simultâneamente.
Para melhor compreensão segue um vídeo com a execução desta escala:
Continuamos as escalas de SUSTENIDOS, agora chegando aquela que tem 4 sustenidos. A escala de Mí.
Nesta escala sustenizamos as notas Fá, Sol, Dó e Ré.
A digitação continua semelhante as anteriores, porém conforme vai se tendo mais acidentes elas vão exigindo mais treinos. Mas é bem possível que o padrão repetido dos exercícios anteriores facilite seu progresso.
Vou adicionar este vídeo com a escala de Mí sendo executada.
Neste vído é demonstrado a escala em mais de uma oitava, portanto segue algumas observações:
Quando se avança mais de uma oitava se troca o dedo 5 na M.D pelo dedo 1 a fim de dar continuidade na escala. Nos desenhos eu represento sempre a escala apenas em uma oitava, e utilizo o dedo 5 na mão direita para finalizar.
Na mão esquerda se mantêm o que está no desenho, porém so se utiliza dedo 5 no início da primeira oitava, já que na segunda oitava se deve passar o dedo 4 na nota Fá#
Continuando teremos a escala com 3 sustenidos (Fá#, Dó# e Sol#), que é a escala maior de Lá.
A digitação continua no padrão 5-4-3-2-1-3-2-1 Mão Esquerda, e 1-2-3-1-2-3-4-5 na Mão Direita. Nesta padrão o mais difícil para os iniciantes é que as mãos tem passagens de dedos em momentos distindos quando se executa o modo ascedente ou descendente. Isto é um ótimo desafio pois aqui se começa a treinar também indepedência das mãos.
Segue um vídeo com a execução da escala:
Quero aprender a tocar teclado pela internet !! Seu lugar é aqui. Apesar do nome O Pianista, este blog é voltado para quem quer utilizar o estudo do piano para evoluir nas suas performances com o teclado. Sejam sempre bem vindos !!!
Quando estudamos a escala Maior de Dó só utilizamos as teclas brancas. A partir de agora utilizamos também as teclas pretas. Isto porque cada escala que estudamos aumenta a quantia de "acidentes". Na escala de Dó temos zero acidentes. Na escala de Sol teremos um SUSTENIDO.
Neste caso temos o acidente em Fá, portanto Fá#.
Lembramos que estes acidentes servem para manter os intervalos que compõe a estrutura das escalas.
Nossa primeira escala será de a escala maior de Dó, e com certeza a mais simples.
E será ela também quem ditará as regras a partir de agora.
Estude as escalas de forma ascendente, e descendente.
A forma ascendente será da tecla mais grave para a mais aguda, com a escala "subindo" (esquerda para direita)
Na descendente será portanto da mais aguda para a mais grave (direita para esquerda)
Fique atento as passagens de dedo.
Na mão esquerda :
Na forma ascendente utilizamos 5-4-3-2-1 e passaremos o dedo 3 (Médio) por SOBRE o dedo 1 (Polegar) concluindo com 3-2-1.
Na volta da escala (descendente) passa-se o dedo 1 POR DEBAIXO do dedo 3.
Na mão direita
Na forma ascendente utilizamos 1-2-3 e já se tem a passagem do dedo 1 (polegar) POR DEBAIXO do dedo 3 (médio) e a complementação da escala com 1-2-3-4 e 5.
O estudo das escalas é essencial para aqueles tecladistas e pianistas que utilizam-se de improvisos no seu dia-a-dia. Existem casos de estudantes de piano que ficam "presos" a partituras por anos, e se tornam dependentes das informações das Pautas para poder executar sua música.
A escala traz a matéria prima do músico, e responde a famosa pergunta: " Que notas posso tocar durante uma determinada música ?"
No estudo da escala eu vejo duas grandes vantagens, entre tantas que existem: A primeira é a percepção técnica que se ganha, formação de acordes, intervalos, dissonâncias, tudo tem um porquê, e neste estudo isto fica muito mais claro e palpável.
A segunda vantagem é como exercício de fortalecimento muscular, e agilidade. Afinal algumas passagens ficam bem complexas, ou melhor, fora do cotidiano. E por isto aumentam as possibilidade na hora dos improvisos.
Para facilitar o estudo, resolvi montar de forma visual as escalas, ao invês da tradicional apresentação por partituras. Desta forma fica fácil associar as teclas pintada de amarelas com aquelas que pertencem a escala.
Quando for executar uma música em Lá maior por exemplo, você deve ter um "mapa visual" da escala. E é este mapa visual que estou apresentando a partir de hoje.
Outra coisa importante é a digitação. Vou fornecer os números de cada dedo para que execute de forma correta, e assim as escalas passarão a ser mais um exercício diário no caminho das teclas.
Vamos apresentar o vídeo "10 maneiras de terminar uma música":
Neste vídeo temos uma música qualquer no tom de Dó Maior, este tom já é clássico em livros musicais por ser o mais simples de ser compreendido. Na verdade o que nos importa são os intervalos das notas, e não o seu tom. Ou seja, qualquer tom pode ser tocado baseado nestes modos do vídeo, apenas se fazendo a correta transposição.
Bom, o vídeo apresenta 10 arpejos para finalizarmos as músicas, eu transcrevi a mão direita de alguns deles para facilitar a leitura. Vejam o primeiro modo, apresentado a partir do tempo 0:20 do video:
Neste primeiro modo temos um arpejo usando a tônica-2ª-3ª e 5ª. No final concluimos com um acorde C9. Vejam que só estou passando a partitura da mão direita, o acorde C9 precisa da nota Dó, que é executada na mão esquerda!
Outro exemplo é o arpejo que aparece no tempo 1:50. Reparem que a música que ele faz é sempre a mesma, o que muda é o arpejo. Eu acho que este é o segundo mais simples que aparece no vídeo todo, só perde mesmo para o primeiro:
Aqui eu coloquei a mão esquerda também, porque é fundamental executar as notas citadas para se ter o efeito que o autor criou.
Bom, os demais exemplos são mais complexos, e exigem que você reveja várias vezes o vídeo até pegar a idéia do autor.
Feito isto basta treinar nos tons que você quiser e mandar ver nos desfechos de suas músicas!
A partitura acima não necessita ser tocada a risca quanto a questão dos valores das notas musicais, você pode a partir da sequencia de notas criar suas próprias finalizações alterando a duração de cada nota.
Este assunto é muito interessante para a galera que toca geralmente por cifras. O que fazer com a mão esquerda? Como utilizar os acordes para que não fique aquela coisa massante e tal.
Pois bem, neste vídeo que é uma propaganda de escola de piano internacional, temos algumas idéias sobre padrões para m.e.